[:pb]Por Anvisa
Esclerose múltipla tem novo tratamento aprovado
Um medicamento inédito no Brasil para o tratamento da esclerose múltipla foi aprovado pela Anvisa. O produto é o Ocrevus (ocrelizumabe), que recebeu o registro de produto biológico novo da Anvisa nesta segunda-feira (26/2).
O novo medicamento foi aprovado com a indicação para “tratamento de pacientes com as formas recorrentes de esclerose múltipla (EMR) e esclerose múltipla progressiva primária (EMPP)”.
Como funciona
A substância ativa ocrelizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado recombinante que se liga a linfócitos B específicos, que são um tipo de células brancas do sangue e que desempenham um papel na esclerose múltipla.
O ocrelizumabe identifica e elimina esses linfócitos B específicos. Isso reduz a inflamação e os ataques na bainha de mielina, como também reduz a probabilidade de surtos e atrasa a progressão da doença.
O medicamento foi registrado pela empresa Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Entenda um pouco sobre a doença
Esclerose Múltipla (EM)
Doença autoimune, crônica que compromete o sistema nervoso central (SNC), provocando lesões cerebrais e medulares. Sua casusa ainda é desconhecida, mas vários aspectos genéticos e ambientais podem desencadeá-la, como infecções virais, exposição ao sol e o estresse.
Os pacientes geralmente são jovens entre 20 e 50 anos de idade, sendo mais predominante entre as mulheres.
É estimado que 35 mil brasileiros são portadores de esclerose.
A Esclerose Múltipla pode se manifestar nos pacientes de três maneiras:
Esclerose Múltipla Remitente Recorrente ou surto remissão: ocorre em 70 a 80% dos casos; sua manifestação mais comum são os surtos que podem durar de dias a semanas e, em seguida, desaparecem;
Esclerose Múltipla Progressivo-primária: há uma continua evolução de sintomas e sequelas desde seu aparecimento;
Esclerose Múltipla Progressiva-secundária: evolui de forma remitente-recorrente e vão piorando lenta e progressivamente
Sinais e sintomas:
Requer diagnóstico de especialistas, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo clínico, neurologista, clínico geral.
- Fadiga (fraqueza ou cansaço);
- Sensitivas: parestesias (dormências ou formigamentos); nevralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face);
- Visuais: neurite óptica (visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual), diplopia (visão dupla);
- Motoras: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular (espasticidade);
- Ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;
- Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
- Cognitivas: problemas de memória, de atenção, do processamento de informações (lentificação);
- Mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade.
[:en]Por Anvisa
Esclerose múltipla tem novo tratamento aprovado
Um medicamento inédito no Brasil para o tratamento da esclerose múltipla foi aprovado pela Anvisa. O produto é o Ocrevus (ocrelizumabe), que recebeu o registro de produto biológico novo da Anvisa nesta segunda-feira (26/2).
O novo medicamento foi aprovado com a indicação para “tratamento de pacientes com as formas recorrentes de esclerose múltipla (EMR) e esclerose múltipla progressiva primária (EMPP)”.
Como funciona
A substância ativa ocrelizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado recombinante que se liga a linfócitos B específicos, que são um tipo de células brancas do sangue e que desempenham um papel na esclerose múltipla.
O ocrelizumabe identifica e elimina esses linfócitos B específicos. Isso reduz a inflamação e os ataques na bainha de mielina, como também reduz a probabilidade de surtos e atrasa a progressão da doença.
O medicamento foi registrado pela empresa Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Entenda um pouco sobre a doença
Esclerose Múltipla (EM)
Doença autoimune, crônica que compromete o sistema nervoso central (SNC), provocando lesões cerebrais e medulares. Sua casusa ainda é desconhecida, mas vários aspectos genéticos e ambientais podem desencadeá-la, como infecções virais, exposição ao sol e o estresse.
Os pacientes geralmente são jovens entre 20 e 50 anos de idade, sendo mais predominante entre as mulheres.
É estimado que 35 mil brasileiros são portadores de esclerose.
A Esclerose Múltipla pode se manifestar nos pacientes de três maneiras:
Esclerose Múltipla Remitente Recorrente ou surto remissão: ocorre em 70 a 80% dos casos; sua manifestação mais comum são os surtos que podem durar de dias a semanas e, em seguida, desaparecem;
Esclerose Múltipla Progressivo-primária: há uma continua evolução de sintomas e sequelas desde seu aparecimento;
Esclerose Múltipla Progressiva-secundária: evolui de forma remitente-recorrente e vão piorando lenta e progressivamente
Sinais e sintomas:
Requer diagnóstico de especialistas, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo clínico, neurologista, clínico geral.
- Fadiga (fraqueza ou cansaço);
- Sensitivas: parestesias (dormências ou formigamentos); nevralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face);
- Visuais: neurite óptica (visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual), diplopia (visão dupla);
- Motoras: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular (espasticidade);
- Ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;
- Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
- Cognitivas: problemas de memória, de atenção, do processamento de informações (lentificação);
- Mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade.
[:es]Por Anvisa
Esclerose múltipla tem novo tratamento aprovado
Um medicamento inédito no Brasil para o tratamento da esclerose múltipla foi aprovado pela Anvisa. O produto é o Ocrevus (ocrelizumabe), que recebeu o registro de produto biológico novo da Anvisa nesta segunda-feira (26/2).
O novo medicamento foi aprovado com a indicação para “tratamento de pacientes com as formas recorrentes de esclerose múltipla (EMR) e esclerose múltipla progressiva primária (EMPP)”.
Como funciona
A substância ativa ocrelizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado recombinante que se liga a linfócitos B específicos, que são um tipo de células brancas do sangue e que desempenham um papel na esclerose múltipla.
O ocrelizumabe identifica e elimina esses linfócitos B específicos. Isso reduz a inflamação e os ataques na bainha de mielina, como também reduz a probabilidade de surtos e atrasa a progressão da doença.
O medicamento foi registrado pela empresa Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A.
Entenda um pouco sobre a doença
Esclerose Múltipla (EM)
Doença autoimune, crônica que compromete o sistema nervoso central (SNC), provocando lesões cerebrais e medulares. Sua casusa ainda é desconhecida, mas vários aspectos genéticos e ambientais podem desencadeá-la, como infecções virais, exposição ao sol e o estresse.
Os pacientes geralmente são jovens entre 20 e 50 anos de idade, sendo mais predominante entre as mulheres.
É estimado que 35 mil brasileiros são portadores de esclerose.
A Esclerose Múltipla pode se manifestar nos pacientes de três maneiras:
Esclerose Múltipla Remitente Recorrente ou surto remissão: ocorre em 70 a 80% dos casos; sua manifestação mais comum são os surtos que podem durar de dias a semanas e, em seguida, desaparecem;
Esclerose Múltipla Progressivo-primária: há uma continua evolução de sintomas e sequelas desde seu aparecimento;
Esclerose Múltipla Progressiva-secundária: evolui de forma remitente-recorrente e vão piorando lenta e progressivamente
Sinais e sintomas:
Requer diagnóstico de especialistas, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo clínico, neurologista, clínico geral.
- Fadiga (fraqueza ou cansaço);
- Sensitivas: parestesias (dormências ou formigamentos); nevralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face);
- Visuais: neurite óptica (visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual), diplopia (visão dupla);
- Motoras: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular (espasticidade);
- Ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;
- Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;
- Cognitivas: problemas de memória, de atenção, do processamento de informações (lentificação);
- Mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade.
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